“Este livro é um documento com histórias sobre heróis invisíveis. Não sobre heróis de quadrinhos, mas gente de verdade, médicos, fisioterapeutas, profissionais de enfermagem, de fonoaudiologia e de limpeza, que sentiram cansaço, raiva, vontade de desistir, pressão, medo de morrer e de levar doença e morte para entes queridos, mas que persistiram, porque sabiam que o sucesso do combate à pandemia dependia, em grande parte, deles. Quantos serão os que sabem que Jean Gorinchteyn, secretário de saúde do Estado de São Paulo, antes de assumir o cargo, já havia trabalhado na linha de frente e tratado de pacientes de covid? E das histórias de profissionais de enfermagem que dormiam no carro para não infectar a família? Quantos sequer imaginam a dureza do treinamento de segurança repetido à exaustão, pois erros poderiam ser fatais? Que a dedicação desses heróis nos lembre que existe uma generosidade extrema, escondida, humilde, preocupada em acolher e salvar vidas, sem nunca pedir prêmios ou reconhecimento.”

Edson Aparecido afirma em livro sobre sua experiência como secretário municipal de Saúde da capital que nunca teve problemas com o Ministério da Saúde. “A nossa relação era com as equipes técnicas do ministério, sempre voltadas para as nossas necessidades e com muita qualidade profissional nos documentos. Nunca tivemos problemas”, afirmou. Ele foi secretário municipal da Saúde de 2018 até abril deste ano, quando deixou o cargo para disputar o Senado na chapa do governador Rodrigo Garcia (PSDB), que disputa a reeleição. No livro, o ex-secretário diz que houve lockdown na cidade de São Paulo, medida que implicaria na proibição de sair de casa. Na verdade, foram decretadas ações mais brandas, como fechamento do comércio não essencial, para reduzir a movimentação de pessoas.